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segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

INGERIR ZINCO BENEFICIA A SAÚDE


Ingestão extra de zinco tem um impacto muito positivo na saúde

Estudo publicado no “American Journal of Clinical Nutrition”

A ingestão diária de quatro miligramas extra de zinco pode ter um impacto profundo e positivo na saúde celular e ajudar a combater infeções e doenças, defende um estudo publicado no “American Journal of Clinical Nutrition”.

No estudo os investigadores do Hospital pediátrico Benioff da Universidade da Califórnia, nos EUA, demonstraram pela primeira vez que um pequeno aumento da ingestão de zinco reduzia o stress oxidativo e os danos no ADN.

Janet King, a líder do estudo, referiu, em comunicado de imprensa, que ficaram agradavelmente surpresos ao terem verificado que apenas um pequeno aumento na quantidade de zinco ingerida pode ter um impacto tão significativo no metabolismo.

Na opinião da investigadora, estes resultados sugerem uma nova estratégia para medir o impacto do zinco na saúde e reforçam a ideia de que as intervenções baseadas na dieta podem melhorar as deficiências de micronutrientes em todo o mundo.

O zinco está presente no nosso organismo e facilita muitas funções que são essenciais para preservar a vida. Este mineral desempenha um papel muito importante na manutenção ótima do crescimento durante a infância e ajuda a manter o sistema imunológico saudável. Este elemento também pode ajudar a limitar a inflamação e o stress oxidativo no organismo, que estão associados ao aparecimento de doenças cardiovasculares crónicas e cancros.

Segundo os investigadores, a maioria das famílias do mundo inteiro ingere arroz branco e farinhas de trigo ou milho altamente refinadas, que fornecem energia, mas não fornecem micronutrientes essenciais suficientes, como é o caso do zinco. Este mineral é um constituinte essencial de quase 3.000 proteínas diferentes afetando o modo como estas regulam todas as células do organismo. Assim, quando o zinco se encontra em níveis deficientes a capacidade de reparar os danos diários no ADN fica comprometida.

Para o estudo, que teve uma duração de seis semanas, os investigadores mediram o impacto do zinco no metabolismo humano através da contabilização das quebras na cadeia de ADN.

De acordo com a investigadora, estes resultados são relevantes para o planeamento e avaliação de soluções alimentares para aliviar o impacto da fome oculta e da desnutrição. Janet King acredita que a biofortificação pode ser uma solução sustentável e de longo prazo para a deficiência de zinco.

ALERT Life Sciences Computing, S.A.

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