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domingo, 29 de janeiro de 2012

Alzheimer. Mais vale prevenir

Recebi agora por e-mail um texto muito interessante sobre o esforço de precaução que devemos tomar
regularmente para evitar ou, pelo menos, adiar a chegada do mal de Alzheimer.
Não o publico por já constar do vasto acervo (518 posts) aqui concentrado desde há 29 meses.
Mas faço este alerta para o interesse do post publicado em 23-09-2009. Para o abrir basta fazer clic sobre o seu título:

Alzheimer. Precauções

sábado, 21 de janeiro de 2012

Churrasco na panela de pressão

Ser ou não ser vegetariano

Transcrição de artigo:

Ser ou não ser vegetariano, eis a questão
Público. 19.01.2012 Por Patrícia Padrão, nutricionista*

Embora a expressão vegetarianismo seja relativamente recente, a rejeição de alguns ou todos os alimentos animais não é um fenómeno contemporâneo. Ao longo da história da Humanidade, vários grupos populacionais optaram por não comer carne, frequentemente em contextos de ideologias específicas, em particular por razões religiosas, o que se mantém actualmente.

As razões apontadas para se ser vegetariano incluem questões éticas e ecológicas, preocupações com a saúde, preferências sensoriais, razões filosóficas, económicas, influências familiares ou receios relacionados com a segurança alimentar. Desta forma, o padrão alimentar adoptado por cada vegetariano é influenciado pelos motivos pessoais inerentes à escolha de cada indivíduo, identificando-se assim uma variedade de gradientes de exclusão de produtos animais da alimentação.

Os padrões alimentares dos vegetarianos podem variar consideravelmente. Vão desde a exclusão de todos os alimentos de origem animal (padrão vegan), à inclusão de alguns destes alimentos, nomeadamente os produtos lácteos (padrão lacto-vegetariano) ou ainda os ovos (padrão ovo-lacto-vegetariano).

Para algumas pessoas, ser vegetariano pode associar-se a outras especificidades do padrão alimentar incluindo, por exemplo, a restrição de bebidas alcoólicas ou com cafeína ou produtos alimentares processados, por exemplo. Para além destas restrições alimentares, outras características relacionadas com o estilo de vida parecem associar-se ao vegetarianismo como, por exemplo, não fumar, praticar exercício físico regularmente, evitar usar medicamentos, rejeitar produtos testados em animais ou optar por terapias alternativas à medicina moderna. Este estilo de vida, frequentemente mais saudável, dificulta por vezes a identificação de eventuais diferenças no padrão de doenças entre vegetarianos e não vegetarianos, devidas especificamente ao estilo alimentar.

Não obstante, os padrões alimentares vegetarianos parecem oferecer vantagens para a saúde por tenderem a incluir pequenas quantidades de gordura saturada, colesterol, proteína animal e elevados teores de fibra, magnésio, folato, vitaminas C e E, carotenóides e fitoquímicos. Alguns vegans podem apresentar contudo, ingestão inferior à recomendada de vitamina B12, vitamina D, cálcio, ferro, zinco, iodo e, eventualmente riboflavina.

A alimentação vegetariana tem sido associada a uma redução de alguns factores de risco para doença cardiovascular, como perfil lipídico mais favorável, índice de massa corporal mais baixo e pressão arterial inferior. No entanto, alguns estudos sugerem que alguns vegetarianos (sobretudo os vegans) podem apresentar níveis plasmáticos aumentados de homocisteína, um factor de risco emergente para doença cardiovascular, provavelmente associado à menor ingestão de vitamina B12.

Uma ingestão elevada de alimentos vegetais tem sido relacionado com uma redução do risco de determinados cancros, embora não haja diferenças significativas na incidência de cancro e mortalidade, entre vegetarianos e não vegetarianos. Vários estudos apontam para um aumento de risco de cancro colo-rectal nos indivíduos com elevada ingestão de carne e baixa ingestão de fibra, não havendo contudo evidência consistente que mostre que o vegetarianismo, por si só, proteja contra o cancro colo-rectal.

Não devemos esquecer que, independentemente do grau de exclusão de alimentos animais da alimentação, os planos alimentares vegetarianos, para serem nutricionalmente adequados e saudáveis, devem ser devidamente estruturados.

*Nutricionista e professora
Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto
patriciapadrao@fcna.up.pt

imagem de arquivo

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Como melhorar o cérebro?


Parte da entrevista da revista «Poder», ao neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho

Revista Poder: O que fazer para melhorar o cérebro?

Paulo Niemeyer Filho: Você. tem de tratar do espírito. Precisa estar feliz, de bem com a vida, fazer exercício. Se está deprimido, com a autoestima baixa, a primeira coisa que acontece é a memória ir embora; 90% das queixas de falta de memória são por depressão, desencanto, desestímulo. Para o cérebro funcionar melhor, você tem de ter motivação. Acordar de manhã e ter desejo de fazer alguma coisa, ter prazer no que está fazendo e ter a autoestima no ponto.

Revista Poder: Cabeça tem a ver com alma?

Paulo Niemeyer Filho: Eu acho que a alma está na cabeça. Quando um doente está com morte cerebral, você tem a impressão de que ele já está sem alma... Isso não dá para explicar, o coração está batendo, mas ele não está mais vivo.

Revista Poder: O que se pode fazer para se prevenir de doenças neurológicas?

Paulo Niemeyer Filho: Todo adulto deve incluir no check-up uma investigação cerebral. Vou dar um exemplo: os aneurismas cerebrais têm uma mortalidade de 50% quando rompem, não importa o tratamento. Dos 50% que não morrem, 30% vão ter uma sequela grave: ficar sem falar ou ter uma paralisia. Só 20% ficam bem. Agora, se você encontra o aneurisma num checkup, antes dele sangrar, tem o risco do tratamento, que é de 2%, 3%. É uma doença muito grave, que pode ser prevenida com um check-up.

Revista Poder: Você acha que a vida moderna atrapalha?

Paulo Niemeyer Filho: Não, eu acho a vida moderna uma maravilha. A vida na Idade Média era um horror. As pessoas morriam de doenças que hoje são banais de ser tratadas. O sofrimento era muito maior. As pessoas morriam em casa com dor. Hoje existem remédios fortíssimos, ninguém mais tem dor.

Revista Poder: Existe algum inimigo do bom funcionamento do cérebro?

Paulo Niemeyer Filho: O exagero. Na bebida, nas drogas, na comida. O cérebro tem de ser bem tratado como o corpo. Uma coisa depende da outra. É muito difícil um cérebro muito bem num corpo muito maltratado, e vice-versa.

Revista Poder: Qual a evolução que você imagina para a neurocirurgia?

Paulo Niemeyer Filho: Até agora a gente trata das deformidades que a doença causa, mas acho que vamos entrar numa fase de reparação do funcionamento cerebral, cirurgia genética, que serão cirurgias com introdução de cateter, colocação de partículas de nanotecnologia, em que você vai entrar na célula, com partículas que carregam dentro delas um remédio que vai matar aquela célula doente. Daqui a 50 anos ninguém mais vai precisar abrir a cabeça.

Revista Poder: Você acha que nós somos a última geração que vai envelhecer?

Paulo Niemeyer Filho: Acho que vamos morrer igual, mas vamos envelhecer menos. As pessoas irão bem até morrer. É isso que a gente espera. Ninguém quer a decadência da velhice. Se você puder ir bem de saúde, de aspecto, até o dia da morte, será uma maravilha.

Revista Poder: Hoje a gente lida com o tempo de uma forma completamente diferente. Você acha que isso muda o funcionamento cerebral das pessoas?

Paulo Niemeyer Filho: O cérebro vai se adaptando aos estímulos que recebe, e às necessidades. Você vê pais reclamando que os filhos não saem da internet, mas eles têm de fazer isso porque o cérebro hoje vai funcionar nessa rapidez. Ele tem de entrar nesse clique, porque senão vai ficar para trás. Isso faz parte do mundo em que a gente vive e o cérebro vai correndo atrás, se adaptando.

Revista Poder: Você acredita em Deus?

Paulo Niemeyer Filho: Geralmente depois de dez horas de cirurgia, aquele estresse, aquela adrenalina toda, quando acabamos de operar, vai até a família e diz:"Ele está salvo". Aí, a família olha para você e diz: "Graças a Deus!". Então, a gente acredita que não fomos apenas nós.

Imagem do Globo

Mal de Alzheimer

domingo, 15 de janeiro de 2012

BENEFÍCIOS DO GINDUNGO - (Piri-piri)

 O GINDUNGO - (Piri-piri)
Quem coloca o gindungo no dia-a-dia está levando, além de tempero, uma série de medicamentos naturais: analgésico, anti-inflamatório, xarope, vitaminas, benefícios que os povos primitivos descobriram há milhares de anos que agora estão sendo comprovados pela ciência.
O gindungo faz bem à saúde e seu consumo é essencial para quem tem enxaqueca. Essa afirmação pode cair como uma surpresa para muitas pessoas que, até hoje, acham que o condimento ardido deve ser evitado. O gindungo traz consigo alguns mitos, como por exemplo o de que provoca gastrite, úlcera, pressão alta e até hemorróidas.. Nada disso é verdade. Por incrível que pareça, as pesquisas científicas mostram justamente o oposto! A substância química que dá ao gindungo o seu carácter ardido é exactamente aquela que possui as propriedades benéficas à saúde.
No caso da pimenta-do-reino, o nome da substância é piperina. No gindungo, é a capsaicina. Surpresa! Elas provocam a libertação de endorfinas - verdadeiras morfinas internas, analgésicos naturais extremamente potentes que o nosso cérebro fabrica!
O mecanismo é simples: Assim que você ingere um alimento apimentado, a capsaicina ou a piperina activam receptores sensíveis na língua e na boca. Esses receptores transmitem ao cérebro uma mensagem primitiva e genérica, de que a sua boca estaria pegando fogo. Tal informação, gera, imediatamente, uma resposta do cérebro no sentido de salvá-lo desse fogo: você começa a salivar, sua face transpira e seu nariz fica húmido, tudo isso no intuito de refrescá-lo.
Além disso, embora a pimenta não tenha provocado nenhum dano físico real, seu cérebro, enganado pela informação que sua boca estava pegando fogo, inicia, de pronto, a fabricação de endorfinas, que permanecem um bom tempo no seu organismo, provocando uma sensação de bem-estar, uma euforia, um estado alterado de consciência muito agradável, causado pelo verdadeiro banho de morfina interna do cérebro. E tudo isso sem nenhuma gota de álcool!
Quanto mais arder o gindungo, mais endorfina é produzida! E quanto mais endorfina, menos dor e menos enxaqueca. E tem mais: as substâncias picantes do gindungo (capsaicina e piperina) melhoram a digestão, estimulando as secreções do estômago. Possuem efeito carminativo (antiflatulência). Estimulam a circulação no estômago, favorecendo a cicatrização de feridas (úlceras), desde que, é claro, outras medidas alimentares e de estilo de vida sejam aplicadas conjuntamente. Existem cada vez mais estudos demonstrando a potente ação antioxidante (antienvelhecimento) da capsaicina e piperina. Pesquisadores do mundo todo não param de descobrir que o gindungo, tanto do género piper (pimenta-do-reino) como do capsicum (gindungo), tem qualidades farmacológicas importantes. Além dos princípios ativos capsaicina e piperina, o condimento é muito rico em vitaminas A, E e C, ácido fólico, zinco e potássio. Tem, por isso, fortes propriedades antioxidantes e protectores do DNA celular. Também contém bioflavonóides, pigmentos vegetais que previnem o câncer.
Graças a essas vantagens, a planta já está classificada como alimento funcional, o que significa que, além de seus nutrientes, possui componentes que promovem e preservam a saúde. Hoje ela é usada como matéria-prima para vários remédios que aliviam dores musculares e reumatismo, desordens gastro-intestinais e na prevenção de arteriosclerose. Apesar disso, muitas pessoas ainda têm receio de consumi-la, pois acreditam que possa causar mais mal do que bem. Se você é uma delas, saiba que diversos estudos recentes têm revelado que o gindungo não é um veneno nem mesmo para quem tem hemorróidas, gastrite ou hipertensão.
DOENÇAS QUE O GINDUNGO CURA E PREVINE

Baixa imunidade - O gindungo tem sido aplicada em diversas partes do mundo no combate à aids com resultados promissores.
Câncer - Pesquisas nos Estados Unidos apontam a capacidade da capsaicina de inibir o crescimento de células de tumor maligno na próstata, sem causar toxicidade. Outro grupo de cientistas tratou seres humanos portadores de tumores pancreáticos malignos com doses desse mesmo princípio ativo. Depois de algum tempo constataram que houve redução de 50% dos tumores, sem afectação das células pancreáticas saudáveis ou efeitos colaterais. Já em Taiwan os médicos observaram a morte de células cancerosas do esófago.
Depressão - A ingestão da iguaria aumenta a libertação de noradrenalina e adrenalina, responsáveis pelo nosso estado de alerta, que está associado também à melhoria do ânimo em pessoas deprimidas.
Enxaqueca - Provoca a libertação de endorfinas, analgésicos naturais potentes, que atenuam a dor.
Esquistossomose - A cubebina, extraída de um tipo de pimenta asiática, foi usada em uma substância semi-sintética por cientistas da Universidade de Franca e da Universidade de São Paulo. Depois do tratamento (que tem baixa toxicidade e, por isso, é mais seguro), a doença em cobaias foi eliminada.
Feridas abertas - É anti-séptica, analgésica, cicatrizante e anti-hemorrágica quando o seu pó é colocado directamente sobre a pele machucada.
Gripes e resfriados - Tanto para o tratamento quanto para a prevenção dessas doenças, é comum recomendar a ingestão de um pequeno gindungo por dia, como se fosse uma pílula.
Hemorróidas - A capsaicina tem poder cicatrizante e já existem remédios com gindungo para uso tópico.
Infecções - O alimento combate as bactérias, já que tem poder bacteriostático e bactericida, e não prejudica o sistema de defesa. Pelo contrário, até estimula a recuperação imunológica.
Males do coração - O gindungo caiena tem sido apontado como capaz de interromper um ataque cardíaco em 30 segundos.. Contém componentes anticoagulantes que ajudam na desobstrução dos vasos sanguíneos e activam a circulação arterial.
Obesidade - Consumida nas refeições, ela estimula o organismo a diminuir o apetite nas seguintes. Um estudo revelou que o gindungo derrete os estoques de energia acumulados em forma de gordura corporal. Além disso, aumenta a temperatura (termogênese) e, para dissipá-la, o organismo gasta mais calorias. As pesquisas indicam que cada grama queima 45 calorias.
Pressão alta - Como tem propriedades vasodilatadoras, ajuda a regularizar a pressão arterial.
Meus amigos, usem e abusem pois tenho percebido que, quem usa este condimento em todas as refeições, tem menos queixas de saúde do que os que se afastam dele.

informação retirada do blogue " Ti-MaMaRiso "

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Envelhecer sem ficar doente

Produtos naturais que curam

Transcrição de comentário colocado em Anona ou fruta do conde. Propriedades, por merecer espaço mais visível do que em comentário:

Milton disse...

Ora bem, eu vendo fruta de forma ambulante e, na semana passada, uma cliente pediu-me anona. Eu não conhecia e nunca tinha vendido. Nesta terça-feira fui ao mercado e fui ao meu fornecedor pedir anonas... Apareeceu logo uma outra concorrente minha a dizer que a anona era muito boa e que os médicos recomendam muito comê-la. Eu lá trouxe uma caixa da Madeira conforme tinha prometido a minha cliente, e ontem provei e gostei, hoje encontrei-me finalmente com a cliente e perguntei-lhe para que efeito ela a utilizava... Ela disse-me que era para a próstata do marido e que também dava todas as semanas uma à filha... Agora, ao procurar mais benefícios no google, cheguei a este site e li alguns comentarios que merecem serem respondidos...

Nós não devemos acreditar em tudo o que está na Internet mas tambem nao custa nada complementar com as receitas médicas. Mas ainda posso contar outro caso de uma cliente que me compra cenoura todas as semanas para fazer sumo, por recomendação do médico, não sei se é para o estômago ou para os intestinos... Mas o que é certo é que na mesma localidade duas pessoas pelo menos beberam por recomendação de um médico, durante 30 dias em jejum, sumo de cenoura para um câncer não sei de quê e, quando fizeram o último exame antes da operação, o médico falou que nao ia mais ser operado porque o cancer tinha desaparecido.

Portanto eu acredito que vale mais tentar com fé do que ficar deprimido... Ninguém pode negar o poder do alho, da canela, do chá verde e até do coco...

ja duas clientes se queixavam que tinham problemas de tensão arterial, a 19 e 22... e eu perguntei-lhes: Voce come alho? As respostas: Alho não gosto gggghhhhh... e eu respondi-lhes: por isso é que tem a tensao alta. Eu, pessoalmente, há 3 ou 4 anos como um dente de alho quando sinto que vou ter febre da gripe... É remedio santo, a minha familia ficou toda gripada, vários clientes falavam para mim gripados, até cuspiam alguns gafanhotos enquanto falavam... e eu não fiquei engripado nem com febre... Recomendo a todas as pessoas um ou dois dentes de alho em dois dias quando sintam que estão a ficar engripadas mas o pessoal raramente me ouve... e fica mais de uma semana ali a pingar.

Portanto era só este testemunho que eu queria deixar aqui.
Obrigado Abraços
Nós é que agradecemos, em nome dos visitantes deste espaço, estas úteis informações.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Proteja o seu coração

Dois em cada três portugueses têm colesterol alto.


O colesterol não dói, não se sente e é silencioso. E é também um dos maiores fatores de risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
O colesterol é uma gordura essencial ao bom funcionamento do nosso organismo, pois intervém na produção de um grande número de substâncias, tais como hormonas ou vitaminas, bem como no processo de manutenção da estrutura das nossas células.
No entanto, e como em tudo na vida, quando em excesso, o colesterol pode também acumular-se nas paredes das artérias e contribuir para o desenvolvimento de doenças coronárias.

O colesterol em excesso, especialmente o que se costuma chamar de «mau» colesterol, é um dos principais fatores de risco no desenvolvimento de doenças cardiovasculares, que todos os anos são responsáveis por cerca de metade das mortes em Portugal. A cada hora que passa, morrem em Portugal três pessoas devido a um acidente vascular cerebral, o problema que mais mortes provoca no nosso país. Logo a seguir, vem o enfarte do miocárdio. Vários fatores se conjugam para a ocorrência destes problemas, mas, na esmagadora maioria, existe um denominador comum: o colesterol elevado.

Na prática, o que acontece é que o colesterol, quando existe em excesso, potencia o desenvolvimento da aterosclerose, nada mais do que a formação de placas de gordura que se alojam nas artérias. Como é um processo silencioso, não se dá por ele, e ao longo dos anos as gorduras presentes na circulação depositam-se lenta e paulatinamente na parede das artérias, formando-se uma lesão que vai interferir com o fluxo de sangue na artéria afectada. E daí ao aparecimento das doenças relacionadas com a aterosclerose é um passo: angina de peito, enfarte do miocárdio, morte súbita, acidente isquémico (trombose), acidente vascular cerebral, doença vascular dos membros inferiores ou dos rins.

A melhor atitude a ter é a prevenção e a mudança de hábitos e estilos de vida. Ao mesmo tempo, é importante importante estar informado e desmistificar algumas ideias feitas em torno do colesterol. Por isso mesmo, as Selecções do Reader’s Digest foram ouvir o cardiologista Ricardo Gil Oliveira, do Instituto do Coração, até porque acabámos de viver a época das festas, tão propícia aos excessos alimentares.
  • 1. Os excessos alimentares do Natal são mais perigosos que os excessos do verão?
O Natal e o verão são logicamente épocas diferentes no que toca aos excessos alimentares. No período imediatamente anterior ao verão, muitos portugueses optam por uma alimentação e um estilo de vida mais saudáveis, estimulados pelo desejo de emagrecerem e chegarem à elegância pretendida. No entanto, principalmente durante as férias, ainda são muitos os que, desculpando-se com a necessidade de fugir à rotina, cometem excessos alimentares: refeições fora de casa, com maior quantidade de gordura, mariscadas e petiscos fora de horas são alguns exemplos.
No Natal, os excessos concentram-se nos diversos alimentos típicos da época, que são maioritariamente ricos em gordura saturada.
As rabanadas, os sonhos, as filhós e todos os fritos de Natal, aos quais se associam novas formas (e cada vez mais utilizadas) de confecionar o bacalhau, como é o caso do bacalhau com natas, são comuns nas mesas de Natal dos portugueses, e geralmente em grandes quantidades, o que implica uma maior porção por pessoa, mas extremamente ricos em gorduras saturadas e colesterol. Quer a alimentação típica de verão, quer a de Natal, combinadas com a falta de atividade física, podem resultar num fim de época com níveis de colesterol acima dos que são desejados.
  • 2. Após as férias, as pessoas tendem a desleixar-se com os cuidados alimentares. Que cuidados devem ter após esses períodos?
É importante não esquecer que todos os dias contam! 
De férias ou a trabalhar, no verão ou no inverno, o colesterol pode acumular-se nas nossas artérias todos os dias, e por isso todos os dias são importantes para cuidar do nosso colesterol. Agora, tal como no resto do ano, devemos optar por uma alimentação e um estilo de vida mais saudáveis.
Recomenda- se aumentar a ingestão de peixe, como o salmão ou a sardinha, e de fruta, vegetais e cereais integrais e reduzir ou evitar o consumo de carnes vermelhas, gema de ovo, manteiga, queijos curados e produtos de charcutaria.
Optar por utilizar azeite em detrimento das gorduras de origem animal e por formas mais saudáveis de cozinhar, como os grelhados, os cozidos e os cozinhados a vapor, são outras recomendações que devem ser seguidas.
Para além destes cuidados com a alimentação, recomenda-se ainda a ingestão de alimentos com esterois vegetais, que ajudam a reduzir o colesterol ativamente! Os esterois vegetais bloqueiam no intestino parte da absorção do colesterol que é ingerido, ajudando o organismo a expulsá-lo e, consequentemente, a reduzir o nível de colesterol no sangue.
No mercado, os alimentos com esterois vegetais estão disponíveis maioritariamente sob a forma de produtos lácteos. Os cuidados com a alimentação e a ingestão de esterois vegetais devem fazer parte de um estilo de vida saudável que inclua também a prática regular de atividade física; por isso, recomenda-se, por exemplo, 30 minutos de caminhada por dia.
Estas mudanças não devem ser ocasionais ou apenas depois de cometermos alguns excessos, mas sim integradas como um comportamento no nosso dia a dia.
Os níveis de colesterol no sangue devem ser vigiados e mantidos dentro dos valores recomendados todos os dias em todas as estações do ano!
  • 3. O regressar à rotina, ao stress, também pode afectar os níveis de colesterol?
O nosso corpo também produz colesterol, pelo que essa produção pode ser influenciada por vários fatores, entre os quais o stress. O stress estimula o sistema nervoso simpático, libertando adrenalina na corrente sanguínea, o que provoca o aumento da pressão arterial, um dos fatores de risco para as doenças cardiovasculares. Para além disso, quando combinado com outros fatores, como uma má alimentação, o sedentarismo ou o tabagismo, o stress pode provocar o aumento de LDL, ou «mau» colesterol, e a diminuição de HDL, considerado «bom» colesterol.
  • 4. O colesterol pode ser genético? Pode ser herdado?
O colesterol tem duas origens possíveis:
-Cerca de 30% são provenientes da alimentação (encontra-se especialmente em produtos de origem animal, tais como as carnes, o leite gordo, o queijo, a manteiga e os ovos), mas a maior parte é produzida no fígado, de acordo com as necessidades do organismo, mas esta produção pode ser influenciada por vários factores, entre os quais a hereditariedade ou factores genéticos.
Para muitas pessoas, a causa de colesterol elevado é hereditária e é causada pela produção em excesso ou pela dificuldade na sua utilização. Os familiares directos (filhos, irmãos, pais) de pessoas com o colesterol alto devem fazer análises de sangue para saber se também têm o mesmo problema.
  • 5. Existem muitos mitos em torno do colesterol. Como o de ser um problema das pessoas com excesso de peso. Mas o colesterol afecta também as pessoas magras ...
O excesso de peso é um dos factores que podem contribuir para o aumento do colesterol, mas não é necessariamente sinal de colesterol elevado.
O que acontece é que geralmente este problema está associado ao sedentarismo e a erros alimentares que também levam a níveis de colesterol mais elevados, e, por isso mesmo, muitas vezes os dois problemas coexistem na mesma pessoa.
Contudo, uma pessoa com um peso considerado normal ou saudável pode, sem se aperceber, ter níveis de colesterol elevados devido a outros fatores não controláveis, como a hereditariedade, a idade, a menopausa ou ainda doenças como a diabetes ou a insuficiência renal. Por esta razão, é importante reforçar que o colesterol é o que costumamos chamar de «inimigo silencioso», exatamente porque não tem sintomas nem sinais, e sem o sentirmos pode acumular-se nas nossas artérias e levar ao desenvolvimento de doenças coronárias.
  • 6. Os obesos têm maior propensão para ter colesterol alto?
Como referido anteriormente, o excesso de peso e a obesidade estão muitas vezes associados a outras doenças como a hipercolesterolemia, uma vez que as causas de todas elas passam pelos mesmos erros alimentares e pelo sedentarismo.
Nestas situações, onde coexiste uma multiplicidade de patologias, o risco cardiovascular é exponencialmente aumentado, pelo que os cuidados devem ser redobrados. Esses indivíduos apresentam igualmente um aumento de gordura visceral, levando a situações de resistência à insulina, hipertrigliceridemia, tensão arterial elevada, a chamada síndroma metabólica.
  • 7. O que é o colesterol bom e o colesterol mau?
O corpo humano tem um sistema arterial que leva o sangue a todo o organismo. No sangue, são transportadas todas as substâncias necessárias para o nosso corpo, incluindo o colesterol. Mas o colesterol, sendo uma gordura, não pode ser transportado sozinho. Existem dois tipos de transportadores que fazem percursos contrários:
O LDL transporta o colesterol do fígado para as artérias para ser distribuído pelas várias células do corpo onde é utilizado; no caso de estar em excesso, pode acumular-se nas paredes das artérias, e por isso é chamado de «mau colesterol».
O HDL transporta o excesso de colesterol que está nas artérias para o fígado para depois ser reciclado ou eliminado, e este é conhecido como «bom colesterol».

O problema surge quando o excesso de colesterol nas artérias é tanto que o HDL não o consegue transportar todo de volta para o fígado. Nesta situação, embora não o sinta, o colesterol poderá acumular-se progressivamente nas paredes das artérias e, se nada for feito a tempo, pode mesmo bloquear a passagem do sangue.
  • 8. Que tipo de alimentos devem ser evitados para eliminar o colesterol mau?
Antes de mais, é importante esclarecer que o colesterol, quer o HDL, quer o LDL, é fundamental ao organismo humano, pelo que o objectivo deve ser mantê-lo dentro dos valores considerados saudáveis.
O que mais influencia o nível de colesterol sanguíneo é a qualidade de gordura na nossa alimentação, e não só a quantidade de colesterol que ingerimos nos alimentos.
A regra é simples: escolher gorduras insaturadas (como o azeite, óleo de amendoim, de girassol e de milho; o abacate e alguns frutos oleaginosos e o peixe), limitar as gorduras saturadas (carne, marisco e pele de frango e lacticínios gordos.
Alguns alimentos vegetais têm também uma concentração elevada de gordura saturada: coco e óleo de coco e óleo de palma) e evitar as gorduras trans.
Os ácidos gordos trans, mais conhecidos como gorduras trans, são produzidos por um processo chamado hidrogenação, que ocorre quando se aquece a gordura (mesmo a vegetal) a altas temperaturas. A maior parte deste tipo de gordura é proveniente de comida pré-confecionada, algumas margarinas, batatas fritas e outros fritos.

O ideal seria seguir um plano alimentar saudável, equilibrado e que inclua a toma diária de esterois vegetais antes da principal refeição e 30 minutos de exercício físico diário. É possível ter acesso a um destes planos através da plataforma www.queroreduzirocolesterol.com.
  • 9. E quais os alimentos onde podemos ir buscar o colesterol de que necessitamos?
Como referido anteriormente, o que mais influencia os níveis de colesterol é não só a quantidade de gordura, mas também a qualidade. Actualmente, sabe-se que as gorduras saturadas aumentam o colesterol, elevando o colesterol colesterol LDL, ou o chamado mau colesterol e as gorduras insaturadas diminuem o colesterol mau e aumentam o colesterol HDL, ou o chamado colesterol bom. As gorduras trans são consideradas as mais nefastas, já que, para além de aumentarem o colesterol mau, diminuem o colesterol bom.

Assim, para aumentar os níveis de colesterol HDL, devemos optar pelas gorduras insaturadas como o azeite, o óleo de amendoim, de girassol e de milho, o abacate e alguns frutos oleaginosos e peixe. É contudo importante ter consciência de que o segredo é ter uma alimentação variada e equilibrada.
  • 10. Sendo um problema silencioso, com que regularidade devemos controlar o colesterol?
O colesterol em excesso é aquilo a que costumamos chamar o «inimigo silencioso», exatamente porque não tem sintomas, e mesmo sem o sentirmos pode acumular-se nas nossas artérias e levar ao desenvolvimento de doenças coronárias.
Devemos cuidar do nosso colesterol fazendo rastreios de 3 em 3 meses, de forma a verificar se os níveis estão dentro do recomendado, ou seja, abaixo de 190 mg/dl, para evitarmos as consequências desta doença que afecta cerca de 56% dos portugueses.

Embora seja um «inimigo silencioso», a boa notícia é que o colesterol elevado é simples de detectar e há muitas coisas que podemos fazer para o reduzir: uma alimentação equilibrada, um estilo de vida activo e saudável todo o ano e alimentos com esterois vegetais, que nos ajudam a reduzir o colesterol activamente!
  • 11. Quem tem o colesterol elevado enfrenta que tipo de riscos?
O colesterol é um dos principais factores de risco aterosclerótico. Deposita-se nas artérias ao longo dos anos, formando as placas ateroscleróticas e seguindo um processo evolutivo designado por aterosclerose, difícil de detectar clinicamente até as obstruções arteriais provocadas por essas placas se tornarem limitativas da irrigação sanguínea e serem sintomáticas.

Todos os territórios vasculares podem ser afectados e muitas vezes a oclusão arterial é o primeiro sintoma, causando, por exemplo, o enfarte do miocárdio (artérias coronárias) ou o acidente vascular cerebral (artérias cerebrais). Na ausência de sintomas, a determinação sanguínea dos níveis elevados de colesterol e seus derivados (o colesterol LDL, ou mau colesterol, o colesterol HDL, ou bom colesterol, e os triglicéridos) permitirá corrigir este processo.
  • 12. Que cuidados devemos ter antes e depois da época natalícia?
Temos que fazer as escolhas certas para o nosso dia a dia, seleccionar os alimentos mais saudáveis, aumentar o consumo de peixe e de fruta, vegetais e cereais integrais e reduzir o consumo de carnes vermelhas, gema de ovo, manteiga, queijos curados e produtos de charcutaria. Optar por utilizar azeite em vez das gorduras de origem animal, grelhados e os cozinhados a vapor. 
Temos também à nossa disposição alimentos com esterois vegetais, que nos ajudam a reduzir o colesterol activamente! Os esterois vegetais bloqueiam no intestino parte da absorção do colesterol que ingerimos, ajudando o organismo a expulsá-lo e, consequentemente, a reduzir o nível de colesterol no sangue. O Danacol contém 1,6 g de esterois vegetais, que ajudam a reduzir até 10% de colesterol em apenas duas a três semanas.

Para ajudar a fazer as escolhas certas, o programa Quero Reduzir o Colesterol, uma iniciativa da Danacol em parceria com o Instituto do Coração, pretende alertar a população para a importância de uma alimentação equilibrada e um estilo de vida saudável. 
Este programa está disponível na plataforma da Internet www.queroreduzirocolesterol.com e engloba um plano alimentar com inclusão de esterois vegetais e um plano de atividade física, promovendo a redução ativa do colesterol.

artigo retirado daqui

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Receita para um Ano Feliz

Tome 12 meses completos. Limpe-os cuidadosamente de toda a amargura, ódio e inveja.
Corte cada mês em 28, 30 ou 31 pedaços diferentes, mas não cozinhe todos ao mesmo tempo.
Prepare um dia de cada vez com os seguintes ingredientes:

Uma parte de fé
Uma parte de paciência
Uma parte de coragem
Uma parte de trabalho
Junte a cada dia uma parte de esperança, de felicidade e amabilidade.

Misture bem, com uma parte de oração, uma parte de meditação e uma parte de entrega.
Tempere com uma dose de bom espírito, uma pitada de alegria, um pouco de acção e uma boa medida de humor.

Coloque tudo num recipiente de amor.
Cozinhe bem, ao fogo de uma alegria radiante.

Guarneça com um sorriso e sirva.

Imagem do Google

domingo, 1 de janeiro de 2012

Comer devagar emagrece


A obesidade é um caso de saúde pública e a investigadora portuguesa Júlia Galhardo foi premiada por comprovar que comer devagar emagrece pelos resultados dos seus trabalhos tendo por base 500 jovens obesos que estavam a ser acompanhados no Hospital Pediátrico de Bristol, em Inglaterra, com o objectivo de estudar as hormonas que estão relacionadas com os hábitos alimentares.

Ao fim de 12 meses de observação de dois grupos sujeitos a sistemas diferentes a conclusão deixou muito contentes os intervenientes porque o processo da lentidão da refeição constitui uma forma barata e acessível de todos diminuírem o peso”.

A investigadora explicou: “No fundo há uma comunicação entre o aparelho digestivo e o cérebro, em que o aparelho digestivo diz: ‘estamos com fome, venha daí comida’. Depois de estarmos a comer, ele diz: ‘já chega, já estamos saciados, não é preciso vir mais comida’”.

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